A peça emite, em contínuo, uma canção de Sinatra, Strangers in the Night, e dela recebe o título. A realidade de um amor fugaz é o tema que desencadeia a canção; a conquista, afinal, de um amor duradouro, contraria essa ideia negativa. A peça, porém, reforça o lado crítico do tema. Evoca o décor interior de uma cabine em napa branca capitonée, e aberta ao espectador. Essa cabine é exteriormente forrada de farolins de carros piscando sempre. Se o interior refere o refere o strip-tease em cabines de peep-show, o exterior evoca os carros que rodam na noite e os homens que os ocupam procurando os amores baratos e eventuais de uma qualquer mulher, ausente de cena, mas subjugada.
João Pinharanda
Cortesia Embaixada de Portugal em Madrid
© Daniel Malhão Fotografia
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© Luís Vasconcelos
© Daniel Malhão Fotografia
Making Of
Detalhes da Obra
Data de Produção
2000
Dimensões
237 x 174 x 177 cm
Materiais
Farolins, napa capitonê, ferro pintado, sistema elétrico, sistema de som.
Canção interpretada por Frank Sinatra: Strangers in the Night (Bert Kaempfert, Charles Singleton, Eddie Snyder). Autorização de Universal Music Portugal, S.A.
Canção interpretada por Frank Sinatra: Strangers in the Night (Bert Kaempfert, Charles Singleton, Eddie Snyder). Autorização de Universal Music Portugal, S.A.
coleção
Coleção de Arte Fundação EDP
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